Ao menos uma vez por semana, um grupo de amigos em Ribeirão Preto deixa a área urbana da cidade para praticar o paintball, esporte que visa atingir o oponente com uma bola de tinta. Apesar de ser radical e ter um uniforme bastante parecido aos usados pelas forças armadas e Bope, o esporte é seguro e proporciona muita ação. Entretanto, não é pra qualquer um. Os jogadores devem seguir regras e usar equipamentos de segurança na cidade de Ribeirão Preto em um cenário que simula situações reais.
“Acabei me identificando com o paintball. É um jogo que requer estratégia e por isso acaba aliviando o estresse. Quem joga uma vez, quer jogar sempre”, comentou o jogador Marcio Lorenzi, que atua na equipe Tropa de Choque de Ribeirão Preto. A base do time é formada por cerca de 50 combatentes, que deverão participar nos próximos meses da disputa do CIPP (Circuito Interior Paulista Paintball).
É preciso investir
Fundada há três anos, a equipe Tropa de Choque também participa de competições amadoras em toda a região. Para manter o time, os jogadores gastam de R$ 150 a R$ 200 por mês. Nos jogos fora de casa, dividem os gastos de pedágio e combustível. As despesas do time também envolvem o uso de equipamentos e acessórios, além do aluguel do campo de treinamento, localizado na Estrada das Palmeiras, no Ribeirão Verde.
“É um esporte caro. No começo, a maior dificuldade é a montagem da estrutura. São muitos acessórios individuais. Para começar a jogar é necessário um investimento de aproximadamente R$ 1,5 mil”, disse Lorenzi. Ele ainda enfatiza que os lugares para a prática do paintball devem ser afastados, de pouca habitação. “Se não, há risco de manchar a parede do vizinho e provocar algum tipo de ferimento ou acidente”, finalizou.
Fonte: Jornal a cidade