Os usuários do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) devem enfrentar novos problemas durante a manhã desta quarta-feira devido à greve dos motoristas de ônibus, que entra no terceiro dia. A paralisação, no entanto, pode acabar à tarde.
A expectativa da categoria é que hoje circulem pelas ruas da cidade entre 30% e 40% da frota das três empresas que atuam em Ribeirão.
Com isso, trechos como a avenida da Saudade e a Via Norte devem ter congestionamento em horário de pico, mas não como anteontem, quando a greve começou com adesão total da categoria.
Ontem, cem ônibus (35%) foram para as ruas por decisão “individual de alguns trabalhadores”, segundo o presidente do Seeturp (Sindicato dos Empregados das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Ribeirão Preto), João Henrique Bueno.
Uma audiência com representantes do Seeturp e do sindicato patronal está marcada para as 13h, no TRT (Tribunal Regional do Trabalho).
A expectativa dos motoristas é que o TRT melhore a última proposta das empresas -que aumenta em 6,34% o valor do salário e em 7,5% o do vale-alimentação.
A categoria não aceitou os valores, que gerariam reajuste líquido de 7%. “Não temos condições de aumentar a proposta”, afirmou o presidente do sindicato das empresas de transporte coletivo, Luís Gustavo Guimarães Vianna.
LIMINAR
O TRT definiu domingo que 70% das linhas deveriam circular anteontem, mas a decisão não foi acatada pelos motoristas e prevê multa de R$ 20 mil por dia de descumprimento. O presidente do Seeturp afirmou que vai recorrer da decisão.
Ontem à tarde, as empresas se reuniram com os empregados, a Transerp e a prefeita Dárcy Vera (PSD) para tentar resolver o impasse, mas não houve acordo.
Fonte: Brasil Local