A prefeita reeleita em Ribeirão Preto (SP), Dárcy Vera (PSD), o vice-prefeito Marinho Sampaio e os vereadores escolhidos para o mandato de 2013 a 2016 tomaram posse na última terça-feira (1º) em cerimônia fechada para convidados na Câmara. Depois do anúncio dos 22 novos representantes do Legislativo, o início do mandato da chefe do Executivo foi oficializado.
A prefeita, primeira figura política local a conseguir a reeleição ao Executivo na história da cidade, citou a pastora americana Joyce Meyer e seu livro “Nunca Desista” para garantir seu compromisso com uma “Ribeirão melhor, moderna e competitiva”. “Determinação e persistência serão as minhas maiores aliadas neste mandato.”
Presidida pelo vereador mais votado nas eleições de 2012, Ricardo Silva (PDT), a solenidade começou às 10h10. Um a um, os legisladores juraram perante o público o respeito à Constituição Federal e à Lei Orgânica do Município, além de trabalhar pelo progresso da cidade. O vereador Beto Cangussu (PT) defendeu em pronunciamento o respeito à divergência de ideias e culturas dentro da Câmara. “Aqui conviverão o velho e o novo”, disse.
A cerimônia chegou a ser interrompida por volta das 10h40 depois que o vereador Walter Gomes (PR), que chegou atrasado e foi empossado posteriormente, desmaiou por sofrer um pico hipertensivo enquanto fazia seu juramento. Depois de ser atendido pelo colega de Casa, o médico Jorge Parada (PT), o parlamentar voltou à sessão, que ainda foi marcada pela definição dos nomes que ocuparão a presidência e a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Ribeirão Preto em 2013.
Os políticos já tinham sido diplomados no dia 18 de dezembro pela Justiça Eleitoral.
Polêmica
Tanto os parlamentares quanto Dárcy e Marinho, assumem cargos em meio à polêmica gerada pela atualização na Planta Genérica de Valores – base de aumento de até 130% do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para este ano.
Outro problema para Dárcy é a acusação da promotoria de que ela e seu vice, Marinho Sampaio, teriam cometido abuso de poder econômico durante as eleições municipais. A ação aponta que os políticos utilizaram servidores públicos da cidade para auxiliar na campanha e que eles teriam usado o horário do expediente para trabalhar em prol da candidatura.
Fonte: G1