Na terceira posição entre as cidades que mais empregaram no Estado de São Paulo em novembro, Ribeirão Preto teve um saldo de 228 empregos a menos do que no mesmo mês do ano passado.
O mês apresentou um saldo de 1.434 empregos com carteira assinada, resultado de 9.725 admissões e 8.291 desligamentos. Já em 2010 foram 1.662 novos postos de trabalho.
Na comparação entre janeiro e novembro deste ano e o mesmo período do ano passado, a diferença sobe para 724 empregos a menos em 2011.
Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (20) pelo Ministério do Trabalho.
Estado
As duas cidades do Estado que registraram saldos maiores do que o de guia Ribeirão Preto foram São Paulo, com 10.588 empregos com carteira assinada em novembro, e Barueri, com 1.541 novos postos.
Ribeirão Preto voltou a ocupar lugar de destaque na geração de empregos em outubro, quando passou para a 6ª posição no ranking de cidades paulistas com mais de 10 mil habitantes. Em setembro ela ocupava a 23ª posição.
Outubro/novembro
Entre outubro e novembro houve um crescimento de 5,5% no número de empregos formais em Ribeirão Preto. Em outubro foram gerados 1.359 postos de trabalho, 75 a menos que no mês passado.
Setores
Os setores de comércio e de serviços fecharam novembro com saldo de 663 e 837 empregos com carteira assinada, respectivamente.
A construção civil, que apresentou o segundo melhor saldo no acumulado do ano (atrás apenas de serviços), fechou novembro em negativo.
No mês passado o setor teve menos 50 empregos formais, resultado de 1.225 admissões e 1.275 desligamentos. Já no mesmo mês do ano passado o saldo foi positivo. O setor teve saldo de 73 novos postos de trabalho criados.
O setor de agropecuária também teve saldo negativo em novembro deste ano. Foram menos 27 novos empregos devido a 34 admissões e 61 desligamentos. No ano passado, em novembro, o setor teve saldo positivo de três empregos formais.
Pesquisa
Uma pesquisa sobre qualidade de vida em Ribeirão Preto feita pela Fundace (Fundação para Pesquisa e Desenvolvimento da Administração, Contabilidade e Economia) mostrou que querer um trabalho melhor não está mais entre as prioridades do ribeirão-pretano. O estudo revelou que de 2010 para 2011 esse item caiu de 23,1% para 13,3% entre os pesquisados.
Fonte: Ribeirão Preto Online